Índice Firjan coloca o município entre os 41 paranaenses e 197 brasileiros com melhor gestão fiscal.

A divulgação, no dia 30 de outubro, do IFGF – Índice Firjan de Gestão Fiscal 2019, que tem como base o ano de 2018, coloca o município de Cambará entres os 41 primeiros do Paraná e 197 no Brasil, revelando o equilíbrio na administração das contas municipais. 

Ao todo, 5.337 municípios brasileiros foram analisados. No Paraná, a análise foi feita nas contas de 382 dos 399 municípios do Estado, onde vivem 11,2 milhões de pessoas – 98,9% da população estadual. Com base em dados oficiais, o IFGF analisa as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. 

Segundo analistas da Firjan, os resultados de 2018 não deixam dúvidas de que existem problemas de gestão fiscal na maioria dos municípios: baixa capacidade de geração de receita para financiar a Câmara Municipal e a estrutura administrativa da prefeitura, além de alta rigidez do orçamento, o que dificulta um planejamento eficiente e penaliza investimentos.

Entre os quatro itens analisados, Cambará recebeu a nota 0,8068, ou seja, acima de 8, considerada como excelência, colocando o município no ranking do Paraná, em 41º lugar, e no ranking brasileiro em 197º lugar.

O índice é inteiramente construído com base em resultados fiscais oficiais, declarados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A metodologia mostra, que o IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal do município.

De acordo com o índice de Gestão Fiscal da Firjan, é considerada como excelência as administrações municipais que atingem acima de 0,8 pontos. Boa Gestão 0,6 e 0,8 pontos. Dificuldade 0,4 e 0,6 pontos. Crítica 0,4 pontos. Com base nesta análise, 34,8% das prefeituras brasileiras não se sustentam na área da autonomia: não geram receita suficiente para a manutenção da estrutura administrativa. 49,4% das prefeituras do país estão em situação crítica com gastos com pessoal: cidades gastam mais de 54% da receita com pessoal. 21% das prefeituras estão no “cheque especial” em termos de liquidez: terminaram 2018 sem recursos em caixa para cobrir as despesas postergadas. 47% das cidades brasileiras estão sem olhar para o futuro quanto a Investimentos: investem em média apenas 3% da receita.